É relativamente fácil entender como funciona o coração. Impulsos elétricos causam a contração de músculos que bombeiam o sangue (e as válvulas garantem que o fluxo siga a direção adequada).
Algumas funções biológicas são um pouco mais complicadas, como a atuação dos hormônios regulando o funcionamento do corpo. Esses mensageiros químicos são transportados pela corrente sanguínea e se conectam com receptores nas células, ativando mecanismos que produzem efeitos “especiais”.
Mas o grande desafio na ciência continua sendo compreender como funciona o cérebro, um conjunto de células que tem a capacidade de pensar. Guardam memórias, capturam e processam informações, tomam decisões que definem nossa personalidade, além de comandar inúmeras atividades de forma “consciente” , inconsciente, instintiva e reflexa.
O cérebro é o órgão mais importante do corpo humano, em sua própria opinião.
Neurociência é o nome genérico dado ao conjunto de disciplinas que estudam o funcionamento do cérebro. Médicos, biólogos, psicólogos, engenheiros, especialistas em computação, pedagogos e outros especialistas da ciência tradicional disputam espaço com neurolinguistas, terapeutas alternativos e estudiosos esotéricos.
Enquanto alguns se ocupam da estrutura operacional do cérebro, outros dedicam seus esforços a se aprofundar em seus algorítimos funcionais, no que se convencionou chamar de neurociência cognitiva.
Atenção, consciência, aprendizado, memória e decisões são alguns dos temas mais relevantes desse campo de estudo.
"Através de novas experiências podemos desconstruir estruturas mentais limitantes e acessar o conhecimento interior."
Gradativamente, chegamos à conclusão de que corpo e mente, razão e emoção, pensamentos e sensações, estão inequivocamente integrados.
Os novos saberes vem promovendo uma revolução silenciosa e significativa, oferecendo benefícios relevantes para a qualidade de vida, que não se limitam ao tratamento de enfermidades ou disfunções pela medicina e a psicologia.
Novas formas de aprendizagem, desenvolvimento sensorial e cognitivo, expansão da consciência e da afetividade, permitem que alcancemos uma nova dimensão de existência, pautada pela exploração de nosso potencial humano.
Resgatamos a liberdade de experimentar, de partir em busca de vivências que estimulam o autoconhecimento e a desconstrução de estruturas mentais limitantes.
Temos a oportunidade de desenvolver-nos sem a interferência de autoridades externas ou introjetadas, com prazer e sem culpa.
Podemos ser mais e viver muito melhor.